
Me pediram ontem 2 análise, referentes aos pápeis das Blue Chips, Petrobrás (PETR4) e da Vale (VALE5). Ambas as ações são os pilares do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, ou IBOV (Ibovespa é um índice, composto com as maiores e mais líquidas ações. Bovespa é a bolsa em si, onde as ações de mais de 300 empresas brasileiras são negociadas). Segue a análise abaixo:
Observando os gráficos diários, o cenário no curto prazo não é dos mais agradáveis. A VALE5 confirmou fundo no dia 20/01, e ontem (21) caiu 3,55%, fechando em R$ 44,76. A ação não se segurou no último fundo (12/01), e pode caminhar para testar o próximo suporte, lá em R$ 41,91, que foi o fundo feito no último dia de pregão de 2009 (30/12). Mesma com a queda de ontem, a tendência principal permanece como de alta, precisando, para alçar novos patamares, romper o topo de 19/01, em R$ 47,50, criando assim novo pivot de alta. No médio e longo prazo não há com o que se preocupar. A ação caminha bem, e quase não perceberá os movimentos corretivos (que espero seja o que ocorreu nos últimos 2 dias). Rompendo R$ 47,50, o objetivo imediato é buscar +/- R$ 49,15.
Para hoje ou segunda-feira próxima, minha expectativa para a VALE5 é de um repique (apesar da queda dos últimos dias ter sido com volume), confirmando fundo próximo aos R$ 44,80. Com esse cenário, anula-se a tendência de queda no curtíssimo, gerando força para romper os R$ 47,50.
Já a PETR4, que caiu ontem 3,16%, vem em um movimento primário de alta, e dentro desse movimento primário, abriu um movimento secundário de baixa desde o início de dezembro último, fazendo topos e fundos cada vez mais baixos. De lá para cá, já desvalorizou-se em mais de 13%, tendo pela frente o 1º suporte importante do movimento primário de alta (R$ 34,05, mínima de 28/10). Como os indicadores já estão bem aliviados, e esse suporte é considerável, espero um possível repique de alta nessa faixa de preço, o que pode dar um novo fôlego à ação, pelo menos por enquanto, como aconteceu em 22/12. Para anular o movimento de baixa no curtíssimo, o ativo precisa romper R$ 39,87 (máxima de 02/12), mas até lá, precisará ainda romper as máximas em R$ 36,67, R$ 37,50 e R$ 38,24, respectivamente.
No médio e longo prazo não há com o que se preocupar, o ativo se encontra bem desenhado, mesmo com a desvalorização ocorrida a partir de dezembro.
Minha expectativa para a PETR4 é a mesma da VALE5, ou seja, um repique, confirmando fundo próximo aos R$ 34,30, gerando força para buscar a resistência de R$ 36,67.