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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Fechamento: "Matriz e filial"



Muita gente no mercado, em tom irônico, é claro, diz que o IBOV é uma das filiais, e o DJI (ou DJIA - Dow Jones Industrial Average, o mais importante índice dos EUA) é a matriz dos índices (um dos mais antigos do mundo, criado em 1896). O fato é que o mundo inteiro trabalha de olho no DJI. Se cair, a tendência (mas não obrigação) é de que os índices locais caíam, e vice-versa. Hoje a "regra" se fez valer, e o mundo corrige seus índices (como citei no post anterior, até aqui nada fora do normal).

Hoje, dia 20/01, o DJI teve queda de 1,44%, e para não perder a tendência de alta, é preciso se segurar por volta dos 10.400. Perdendo tal referência, o objetivo é de mais queda, por volta 10.250. Particularmente não creio em tal cenário. A tendência é clara de alta e tem todas as varíaveis para se manter assim, pelo menos por enquanto.

Já no IBOV, que caiu hoje 2,44% (no decorrer do dia essa queda chegou a ultrapassar os 3%) a perda da LTA de curto prazo, com volume acima da média, LTA essa que é o "piso" da figura gráfica, conhecida como "cunha", pode levar o índice a corrigir até seus próximos suportes (o 1º e mais imediato, em +/- 65.900 pontos) e se perder esse, como dizem no mercado, "segura a peruca", pois a próxima parada seria em +/- 60.100 pontos. Vale frisar ainda que o IBOV fechou abaixo da MM21 períodos, tendo ainda perdido o último fundo (+/- 68.700 pontos). Tantos elementos desfavoráveis à continuidade da alta direcionam para novas correções para os próximos pregões, mas ainda dentro da tendência de alta, diria "correções pontuais".

Resumindo DJI e IBOV: Apesar das quedas com volume acima da média, não há motivos claros para perdas mais acentuadas e sim para movimentos corretivos, gerando força para o mercado romper novos topos. Amanhã veremos se o rompimento de hoje foi "fogo de palha" ou não.

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