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quarta-feira, 16 de março de 2011

Ibovespa para 16/03/2011



Os mercados na Ásia se recuperaram em parte nessa madrugada, puxados pela forte alta de 5,68% do índice Nikkei. Essa situação por enquanto não parece trazer alívio para a Europa, que trabalha em leve baixa, com destaque para a queda de 0,88% do CAC40.

Nos States o Dow Jones finalmente fechou abaixo do suporte que segurava a congestão (que já durava 14 pregões), ao terminar o pregão de ontem em -1,15%, com um preocupante volume acima da média. O rompimento desse suporte (que anulou o repique que estava sendo desenhando pela formação dos candles), leva a crer maior força vendedora e consequentemente novos períodos de baixa pela frente.

Os Índices Futuros continuam alinhados com a incerteza do cenário na Europa / Ásia, e voltam a trabalhar negativos nessa manhã, desenhando até o momento mais um dia difícil (pelo menos para os comprados) nos mercado Americano.

Resumindo, o cenário externo segue ruim, com um claro viés baixista.

Analisando o Ibovespa:

Após uma impressionante recuperação no pregão de ontem (chegou a perder 2,54%), o IBOV fechou em leve baixa de 0,24%, o que acabou deixando o índice ainda preso na bendita congestão (que já se arrasta por 18 pregões). Com isso seguimos na mesma:

"Como pontos de pressão continuamos com resistência nos 68.225 e suporte em 66.050 pontos. Até romper um dos extremos (em fechamento) o mercado seguirá distribuindo violinada nas duas pontas (comprados e vendidos)".

Olhando para os indicadores, meu IE seguem sem sinalização. H-MACD continua com sua divergência baixista (apesar dos preços estarem em congestão). O volume do movimento de ontem veio acima da média, talvez fruto do "efeito manada" causado pelo pânico apresentado no índice Nikkei, na manhã de ontem. De qualquer forma é bom ficar com alerta ligado, pois "o volume tende a confirmar a direção do movimento".

Por fim, o cenário interno segue exatamente como foi postado nos últimos dias: "...continuamos com um cenário neutro devido à congestão do índice, mas com viés negativo, puxado principalmente pelas incertezas externas...".
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