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terça-feira, 15 de março de 2011

Ibovespa para 15/03/2011



Puxadas pelo tombo do índice Nikkei (10,55%, que sofreu nessa madrugada um "efeito manada" por parte dos investidores, ao desmontarem suas posições), as demais praças na Ásia fecharam com forte desvalorização (Shanghai 1,41% e Hong Kong 2,86%).

Esse clima vai contaminando a Europa nesse momento, com destaque para os -4,16% do índice DAX (Frankfurt), principalmente puxadas pela depreciação das empresas de energia nuclear.

Pelas Américas, o Dow Jones fechou em leve baixa de 0,43%, que não foi suficiente para tirar o índice da congestão de 14 pregões. O rompimento desse suporte pode se confirmar hoje, caso tenhamos um pregão negativo. Olhando para os candles (de ontem e de sexta, isolados e em segundo momento juntos), temos um cenário de provável repique, que pode ser anulado pelo pessimismo que os ventos trazem do lado de lá do Atlântico.

Os pontos de pressão continuam os mesmos: Resistência em 12.283 e suporte em 11.983.

Os Índices Futuros seguem alinhados com a incerteza do cenário na Europa / Ásia, e trabalham negativos nessa manhã (S&P 0,64%, Dow 0,27%), já desenhando um dia difícil nos EUA.

Resumindo, o cenário externo continua exatamente o mesmo de ontem: "...viés negativo, desenhando mais um dia de perdas (pelo menos para os comprados)...".

Analisando o Ibovespa:

O fechamento dessa segunda-feira não alterou a situação de congestão do IBOV, e o que foi dito ontem continua valendo:

"Como pontos de pressão continuamos com resistência nos 68.225 e suporte em 66.050 pontos. Até romper um dos extremos (em fechamento) o mercado seguirá distribuindo violinada nas duas pontas (comprados e vendidos)".

Olhando para os indicadores, meu IE seguem sem sinalização. H-MACD continua com sua divergência baixista (apesar dos preços estarem em congestão). O volume continua baixo, não amparando a alta de ontem nem a de sexta-feira.

Por fim, vejo o cenário interno exatamente como foi postado ontem: "...continuamos com um cenário neutro devido à congestão do índice, mas com viés negativo, puxado principalmente pelas incertezas externas...".
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