A Ásia fechou com viés positivo, apesar do 0x0 do Shanghai Composite. Na Europa, as principais praças estão positivas nesse momento, com destaque para a forte alta de 1,30% do CAC40 (Paris).
Pelos lados de cá, o Dow Jones tombou pelo terceiro dia seguido (-0,31%), após ter confirmado topo no diário (terça-feira). Três dias seguidos de baixa já pode indicar um pedido de água (correção). Já os Índices Futuros seguem em alta considerável nessa manhã, o que leva a crer em uma abertura positiva em Wall Street.
Resumindo, vejo o mercado externo com viés altista para essa sexta-feira.
Analisando o Ibovespa:
O índice deixou um candle de indecisão no pregão dessa quinta, o que me faz manter o que disse ontem, ou seja, só se define ao fechar acima (ou abaixo) dos extremos de quarta-feira (máxima em 67.265 e mínima em 66.049).
Rompendo acima (projeção tracejada em verde), abre-se um curto pivô de alta, o que remente o índice a testar os 68.225. Agora, perdendo os 66.050 (projeção tracejada em vermelho), se configura um novo e curto pivô de baixa, que corrobora para buscar o suporte nos 64.000 pontos.
Sem essa definição o IBOV está literalmente em cima do muro.
Pelos indicadores, meu IE segue sem sinalização. H-MACD se alinhou com o movimento de baixa iniciado com a máxima de 18/02. Já o volume veio abaixo dos 2 últimos pregões (mas acima da média), o que fortalece o cenário de dúvida.
Por fim, vejo o cenário para o IBOV no pregão de hoje como neutro, com viés altista (puxado principalmente pelo mercado externo).
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