Os mercados asiáticos fecharam em alta média de 0,85%, o que traz alívio às bolsas européias nessa quarta-feira (trabalham em alta nesse momento), com destaque para Paris, com +0,79% até aqui.
Nos EUA, o DJI novamente teve um pregão com leve variação (-0,34%), deixando um martelo no diário. O pregão de hoje será importante para definir se esse movimento de queda, iniciado na segunda-feira, será apenas mais uma pequena (e desconsiderável) correção, como vem acontecendo nos 2 últimos meses, ou se de fato o índice iniciará um movimento corretivo mais duradouro.
A depender dos Índices Futuros, que seguem nesse momento em considerável alta (respeitada as devidas proporções), o movimento de baixa dos 2 últimos pregões acaba hoje.
Resumindo, vejo o cenário externo como positivo (a não ser que o DJI tenha um dia bipolar).
Analisando o Ibovespa:
A leve queda dessa terça-feira, pelo menos em tese, confirma a projeção negativa que desenhei ontem para o IBOV. Se o índice fechar hoje abaixo da mínima do último pregão, teremos um topo confirmado no diário, o que levaria à busca pelos 64.000 pontos.
Temos de imediato, resistência em 66.900 e suporte em 66.100. O rompimento de uma das 2 pontas tende a definir a direção para hoje.
Olhando para os indicadores, vale observar que o volume da queda de ontem foi maior do que o da alta de segunda-feira, o que mostra como o mercado está pessimista. O H-MACD apresenta leve divergência altista no diário. Não há sinalização pelo meu IE.
Apesar do cenário externo positivo, vejo o IBOV para hoje como neutro, devido a sinalização deixada ontem ter sido exatamente no ponto de reversão por Fibo. Como citei acima, o rompimento dos extremos do último pregão e que tenderá a definir a tendência para hoje.
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